As empresas possuem necessidades idiomáticas diferentes e é importante avaliá-las antes de contratar novos colaboradores.
Por Martin Barquinero
Sales director e country manager da Nulinga no Brasil
O que vale mais a pena: contratar um profissional que já tem fluência num segundo idioma ou capacitá-lo internamente? Sendo sincero e falando com base na minha própria experiência, eu diria que depende.
Existe na empresa a necessidade urgente de comunicação em outro idioma? Nesse caso, contratar um profissional que já tenha essa qualificação é a solução mais lógica.
Na Nulinga, por exemplo, sempre deixamos claro que não existem fórmulas mágicas. Aprender um novo idioma e conquistar a proficiência adequada não leva três ou quatro meses, como muitos programas prometem. Há uma curva de aprendizado que precisa ser respeitada.
Agora, se a empresa está começando a se preparar para uma internacionalização a médio ou longo prazo e há margem para uma curva de aprendizado, então é muito mais vantajoso capacitá-lo internamente.
Por que pode ser mais vantajoso capacitar um profissional in-company
Primeiro porque custa menos. Um profissional que domina um segundo idioma sempre será mais valorizado. Além de ter investido tempo e dinheiro para se qualificar, a oferta desse tipo de profissional é menor, e consequentemente seu salário será mais alto.
Além disso, promover a capacitação é uma forma de atrair e reter talentos. A empresa também estará levando mais em consideração as habilidades técnicas dos profissionais e seus soft skills, que, diga-se de passagem, estão sendo cada vez mais valorizados no mercado de trabalho.
Cada empresa apresenta uma situação específica ou inclusive diferentes cenários a serem atendidos. No processo que eu acredito ser o mais efetivo, o primeiro passo é sempre ajudá-las a entender qual é o seu objetivo. Só depois de muita conversa é que a implementação entra em pauta.
