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Identificar talentos nas empresas: uma missão cada vez mais necessária

Embora as competências técnicas possam mudar nos próximos anos, os atributos que definem um excelente profissional permanecerão os mesmos.

A missão de identificar, encantar e gerir profissionais talentosos tem se tornado um desafio constante nas empresas. Este é um tema que está na ordem do dia e que mantém alertas não só gestores e diretores executivos, como também líderes de recursos humanos. Isso porque, infelizmente, ainda não existe uma receita padrão para fazer isso da forma mais bem sucedida.

As habilidades e experiências dos funcionários são o que geralmente determinam seu talento e o que são capazes de fazer. Por outro lado, o esforço é algo que tem a ver com o grau com que cada profissional entrega seus talentos. Também é muito comum que haja certa confusão entre os termos “talento” e “potencial”. No mundo dos negócios, quando falamos em potencial, estamos nos referindo a uma pessoa que ainda não fez nada, mas que dá sinais positivos do que poderia fazer. No caso do talento, o profissional possui competências técnicas e comportamentais comprovadas que demonstram o que pode fazer. Mas chegar lá também exige um certo esforço.

Um “talento” geralmente possui atributos de personalidade que incluem curiosidade, capacidade de aprender, motivação, responsabilidade, inteligência emocional, habilidades pessoais, sociabilidade e um certo nível de ambição. Em relação aos atributos de um talento, 50% geralmente vem da personalidade e 50% de fatores externos, como o ambiente, a história de vida proveniente de experiências na infância e a motivação para seguir em determinada direção com foco. E tudo isso combinado nos leva ao conceito de talento.

Como o talento será definido no futuro

Dados publicados pelo Instituto para o Futuro (IFTF) afirmam que muitas profissões que existirão em 2030 ainda não foram inventadas. Estima-se também que 65% de todas as crianças do planeta que ingressaram na escola primária em 2018 terão empregos que ainda não existem.

Levando tudo isso em conta, é bem possível que as competências técnicas que um talento precisará ter em 2030 sejam muito diferentes daquelas valorizadas hoje. No entanto, também é muito provável que os atributos comportamentais que definem o talento permaneçam os mesmos. Não importa quanto tempo passe, uma pessoa com curiosidade, vontade de aprender, sociável e com inteligência emocional, responsabilidade e motivação dificilmente deixará de se destacar.

Neste contexto, cabe considerar duas reflexões:

  • Como sua empresa treina líderes para identificar talentos?
  • O que sua empresa tem feito para garantir que esses talentos permaneçam engajados e entreguem resultados acima da média?

Pensar nesses pontos também faz parte das ações estratégicas do negócio. Muito mais do que aplicar avaliações de desempenho ou de habilidades e competências, a observação direta desempenha um papel fundamental na identificação dos melhores talentos. Observar o interesse dos colaboradores pelos projetos, o seu poder de autonomia, se participam de programas de formação por vontade própria e celebram as suas conquistas, permite que os líderes tenham uma visão mais genuína e qualitativa dos seus talentos.

Você já os identificou? Agora é preciso mantê-los

No ambiente corporativo há muitas discussões que questionam se, na realidade, os talentos deveriam ter uma remuneração superior à média. Nesse sentido, muitas empresas já entenderam que o mínimo que podem fazer para retê-los é proporcionar-lhes um reconhecimento diferenciado, uma vez que se comportam, trabalham e se comprometem de forma diferente.

Porém, é importante lembrar que, além de reconhecê-lo de forma adequada, também é necessário motivar o talento. Sem motivação, o profissional que se destaca pode sofrer queda de produtividade e de resultados e, no extremo, pode até sair da empresa. Portanto, é fundamental que os líderes reservem um tempo para definir o que significa talento dentro das necessidades, do contexto e da realidade da companhia. E devem fazê-lo de forma estratégica e personalizada, tal como acontece com a definição de visão, missão e valores. As definições de talento devem estar em sintonia com a cultura organizacional, e a gestão diferenciada dos profissionais que se enquadram nessa definição é crucial para o sucesso de qualquer empresa.

Não existe uma solução única para motivar e reter talentos, já que as necessidades e aspirações dos funcionários variam. Mas é importante levar em consideração as preferências individuais e personalizar as estratégias de retenção conforme necessário. Neste contexto, ouvir os colaboradores e estar disposto a adaptar-se às suas necessidades é fundamental.

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