Companhias com equipes de diferentes nacionalidades precisam adotar estratégias sólidas para uma comunicação interna clara e fluida.
A disputa por talentos qualificados nunca foi tão intensa como hoje. Empresas de todos os setores competem para atrair e reter os melhores profissionais por terem finalmente reconhecido que seu capital humano é um ativo inestimável. Nesse cenário, compreender o que faz com que as pessoas escolham todos os dias trabalhar em uma empresa é crucial. Alguns aspectos podem variar dependendo do setor, cargo e do tipo de qualificação que cada profissional possui, no entanto, existem três elementos-chave universais para a atração e a retenção de talentos: salário, benefícios e desenvolvimento profissional.
Estes três elementos por si só não garantem necessariamente que profissionais escolham diariamente dedicarem seu esforço a uma empresa, mas são a base de uma pirâmide com cada vez mais camadas. Os talentos de hoje não estão apenas em busca de empregos. Eles buscam oportunidades para crescer, prosperar e se sentir valorizados. Já para as empresas, a retenção de talentos é muito mais do que preencher uma posição. É sobre criar um ambiente onde os funcionários florescem e permanecem comprometidos a longo prazo.
Salário, benefícios e desenvolvimento são mais valorizados na América Latina
Segundo um estudo realizado recentemente pela plataforma de capital humano Randstad, os profissionais da América Latina consideram “salário e benefícios” o componente mais importante para escolher ou permanecer em um emprego. Em segundo lugar, vem “progressão de carreira” e, em terceiro, “ambiente de trabalho agradável”. O relatório mostra que os empregadores da região receberam pontuações relativamente baixas em termos de proporcionar salários e benefícios atrativos. Já a segunda pontuação mais baixa foi referente à oferta de oportunidades de progressão na carreira.
O estudo também revela que no último ano 15% dos trabalhadores latino-americanos mudaram de trabalho e que pelo menos 31% estão considerando mudar nos próximos meses. Os principais motivos para a mudança? A busca por um melhor equilíbrio entre vida pessoal e profissional (44%), a remuneração insuficiente (35%) e a falta de oportunidades de progressão na carreira (31%).
Os números mostram que, ao mesmo tempo em que os fatores salário, benefícios e desenvolvimento são os mais valorizados pelos profissionais, também são os pontos nos quais os empregadores mais costumam falhar.
A base para a atração e a retenção de talentos
O salário é frequentemente considerado a pedra angular da retenção de talentos, no entanto, ele é muito mais do que uma questão de números. O salário reflete o valor que a empresa atribui a cada funcionário, e a equidade salarial e a transparência são essenciais para manter um ambiente de trabalho saudável.
Por outro lado, quando falamos em benefícios não se trata apenas dos tradicionais, como assistência médica, vale-transporte e licenças remuneradas. Nesse contexto, benefícios não financeiros, como horário flexível, home office e programas de bem-estar, são igualmente importantes. Um pacote de benefícios atrativo não apenas garante a segurança financeira dos funcionários, mas também demonstra que a empresa se preocupa com o seu bem-estar.
Como terceiro pilar dessa base, os funcionários desejam crescer e avançar em suas carreiras, e as empresas que oferecem oportunidades de aprendizado e desenvolvimento têm maior probabilidade de manter sua força de trabalho comprometida. Programas de treinamento e desenvolvimento contínuos não apenas aprimoram as habilidades das pessoas, mas também as mantêm engajadas.
O salário, os benefícios e o desenvolvimento profissional não são apenas componentes separados da gestão de recursos humanos, eles são elos que juntos formam a base para uma força de trabalho talentosa e comprometida. No mundo altamente competitivo de hoje, a retenção de talentos é muito mais do que reter colaboradores. É mantê-los felizes, motivados e comprometidos com o sucesso da organização.
